Quem estava otimista com o dia de decisões sobre política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, apostou certo! O Ibovespa se aproximou da máxima histórica e ultrapassou os 129 mil pontos, enquanto o Dow Jones rompeu pela primeira vez os 37 mil pontos em Nova York.
Apesar da agenda mais movimentada em Brasília, as atenções dos investidores foram concentradas na maior economia do mundo — a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central só é divulgada após o fechamento dos mercados.
Lá fora, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) manteve os juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano — como o esperado pelo mercado, mais deu uma sinalização mais clara de que o aperto monetário chegou ao fim.
A grande surpresa do dia veio do gráfico de pontos do Fed. O famoso dot plot mostrou que o banco central norte-americano deve cortar os juros pelo menos três vezes em 2024, acima das projeções anteriores. Além disso, a estimativa dos membros do Fomc para a inflação caiu de 2,6% para 2,4% no ano que vem. Em reação, o mercado aumentou as apostas de primeiro corte na taxa de juros nos EUA em março.
O Ibovespa fechou o pregão com alta de 2,42%, aos 129.465 pontos. Esse é o maior nível desde julho de 2021 e próximo à máxima histórica de 130 mil pontos registrada em junho do mesmo ano.
O dólar perdeu força e terminou o dia com queda de 0,92%, a R$ 4,9208, no mercado à vista.
Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (13).