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Entenda por que, segundo estudo, a prática de atividades físicas está ligada ao abrandamento dos sintomas de depressão – iStock/Getty Images

A correria do dia a dia ou o trabalho que nos consome horas são apenas algumas das razões pelas quais podemos sucumbir a nossa vida ao sedentarismo.

E segundo pesquisa divulgada pela Universidade Politécnica de Hong Kong, deixar de lado a atividade física pode ter um custo alto para a nossa saúde. Isso porque, de acordo com o estudo, exercícios físicos são capazes de mitigar os sintomas da depressão.

Mas por quê?

Para entender os motivos, os pesquisadores de Hong Kong estabeleceram conexão entre a atividade física e a redução dos sintomas da depressão. Isso porque foram notadas evidências selecionadas sobre os mecanismos neurobiológicos que explicam o efeito antidepressivo dos exercícios.

Com o objetivo de investigar o mecanismo neurobiológico que contribui para tal efeito, eles passaram por bancos de dados extensivos de estudos randomizados e relevantes publicados até o dia 12 de setembro de 2022.

O poder dos exercícios contra a depressão

Os pesquisadores concluíram , após a revisão de 32 artigos, que o cortisol, um hormônio crucial para o controle do estresse, e o fator neurotrófico derivado do cérebro, que contribui para a saúde dos neurônios, podem atuar como mediadores comuns subjacentes aos efeitos antidepressivos dos exercícios físicos.

A pesquisa sugere ainda que  esses exercícios aumentam a neurogênese (criação de novos neurônios), reduzem os níveis de citocinas pró-inflamatórias e melhoram a capacidade cardiorrespiratória. Contudo, os especialistas ressaltam que a depressão requer um tratamento acompanhado por um especialista.

Sintomas de depressão

A depressão é uma doença multissistêmica, pois afeta vários sistemas e órgãos do corpo. Os sintomas a seguir são os mais comuns e podem ser divididos em três grupos:

Físicos:

Alterações do sono;
Alterações do apetite;
Aparecimento de dores pelo corpo;
Redução da energia;
Fadiga.

Cognitivos:

Diminuição da concentração;
Diminuição da memória recente;
Dificuldades de retenção das informações;
Pensamento mais lento;
Ideias pessimistas;
Visão niilista a respeito de si, do mundo, do futuro e dos relacionamentos.

Emoções e sentimentos:

Tristeza;
Angústia;
Ansiedade;
Baixa autoestima;
Insegurança;
Medo.