Balanço divulgado pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), mostra queda no total de mortes registradas em Ribeirão Preto em dez meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Em outubro, porém, as ocorrências com vítimas fatais dispararam em relação ao mesmo período do ano passado e cresceram na comparação com setembro.  
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São 71 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município nos primeiros dez meses de 2023, ante 92 do mesmo período do ano passado, 21 a menos e queda de 22,83%. A média atual é de aproximadamente um caso fatal a cada quatro dias. Em outubro, a cidade registrou 14 óbitos, contra onze de setembro (dado revisado pelo Infosiga), alta de 27,27% e três casos a mais.  
 
Em relação a outubro do ano passado, quando três pessoas morreram nas vias da cidade, a alta é de 366,67%, onze a mais. Neste ano ainda foram registradas quatro mortes em agosto, duas em julho, duas em junho, dez óbitos em maio, três em abril, oito em março, dez em fevereiro e sete em janeiro.  
 
Segundo o painel do Infosiga-SP, nos primeiros dez meses de 2022 foram nove mortes no primeiro mês, seis no segundo, oito no terceiro, 14 no quarto, oito no quinto, sete no sexto, dez no sétimo, 15 no oitavo e doze no nono. Além dos três óbitos de outubro, teve ainda sete em novembro e dois em dezembro. 
 
Perfil – Neste ano, nos primeiros dez meses, 28 vítimas estavam de motocicleta (39,44%), outras 17 de carro (23,94%), quatro de caminhão (5,63%), 14 eram pedestres (19,72%), três eram ciclistas (4,23%) e cinco não foram identificadas (7,04%). Trinta e oito chegaram a ser socorridas para hospitais e unidades de saúde (53,52%), 31 morreram no local do acidente (43,66%) e duas não têm identificação de local (2,82%).  
 
Cinquenta e nove vítimas são homens (83,1%) e doze são mulheres (16,9%). Vinte e uma mortes ocorreram em acidentes nas rodovias dentro do perímetro urbano (29,58%). Outras 43 foram registradas em vias municipais (60,56%) e sete ainda não têm identificação de local (9,86%).  
 
Sem vítimas – Segundo o Infosiga, Ribeirão Preto registrou 477 casos sem vítimas fatais em outubro, ante 450 de setembro, aumento de 6% e 27 casos a mais. Em relação ao mesmo mês de 2022, quando houve 411 sinistros, o aumento é de 16,06%. São 66 a mais. O pico do ano ocorreu em julho: 504. O menor índice é de janeiro: 310 
 
Em dez meses de 2023 são 4.364, contra 3.472 do mesmo período do ano passado, alta de 25,69%. São 892 a mais. Já passou o total de 2022, de 4.283. Sã0 81 a mais, 1,89% acima. De acordo com o Infosiga, neste ano, 3.858 acidentes foram registrados em vias municipais (88,4%), outros 416 em rodovias (9,53%) e 90 não têm local definido (2,07%).  
 
Ribeirão Preto registrou 4.283 acidentes sem vítimas fatais no ano passado, doze por dia, um a cada duas horas. Agosto foi o mês com maior quantidade: 419. De acordo com o Infosiga, 3.786 acidentes foram registrados em vias municipais (88,4%), outros 464 em rodovias (10,83%) e 33 não têm local definido (0,77%).  
 
Mortes em 2022 – O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% superior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez. 
 
Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plataforma, entre 2015 e 2016. Ate então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. A malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.