‘O rali já está acontecendo – se não percebeu, procure um oftalmo’

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“A verdade – pura e simples – é que o rali de final de ano já está acontecendo. Se você não percebeu, consulte o oftalmologista mais próximo.” Quem disse isso foi Rodolfo Amstalden, analista e vice-presidente da Empiricus Research, em um relatório lançado recentemente pela casa de análise. 

E não é difícil entender o que Rodolfo diz nessa frase. Afinal, o mercado todo esperava pela disparada das ações brasileiras nos últimos meses do ano, e a frustração foi grande quando a Bolsa chegou a cair 3% em outubro. 

Mas o Ibovespa correu atrás do prejuízo e, em novembro, vimos o principal índice brasileiro de ações alcançar uma alta de 12,5% – o melhor desempenho da Bolsa em um mês nos últimos três anos. Foi praticamente um ano inteiro de CDI entregue em uma janela de 30 dias. 

Como diz Rodolfo, “novembro de 2023 deixa sua marca no hall da fama dos ‘velozes e furiosos’ ao promover uma recuperação estrondosa dos ativos de riscos locais”. 

É por isso que a ocorrência ou não do rali de final de ano da Bolsa, em 2023, já não é mais algo a ser questionado. Ele está acontecendo bem em frente aos nossos olhos. Agora, o que você precisa saber é: ainda dá tempo de correr atrás do prejuízo e obter lucros bons com ações em dezembro? Ou esse bonde já passou e você perdeu a vez?

O rali já é bom, mas dezembro pode ser excelente

O rali de final de ano é um fenômeno que acontece na Bolsa brasileira com consistência. Recentemente, os analistas da Empiricus Research conduziram um estudo a respeito da performance dos ativos listados na B3 durante os três últimos meses de cada ano, desde 1999 até 2022.

Nesse período, essa disparada das ações realmente ocorreu em 66,7% das vezes – ou seja, em dois terços dos anos analisados. De outubro a dezembro, a média de retorno do Ibovespa foi de 9,41%. 

Veja os números completos do estudo abaixo:

Fonte: Empiricus Research

Vale ressaltar algo importante, caso você não tenha notado: dezembro se destacou como o mês com melhor desempenho. A média de retorno no último mês do ano foi de quase 4%, com uma máxima de expressivos 24,04%. Tudo isso em apenas um mês.

Será que é possível, então, que as ações brasileiras disparem ainda mais em dezembro, podendo até mesmo superar a grande alta de novembro?

Não dá para saber – assim como tudo que é imprevisível no mercado financeiro. Ganhos e lucros passados não são capazes de garantir um bom desempenho no futuro. Mas os sinais são bons…

O otimismo está presente no mercado 

As tradicionais altas nas bolsas durante o mês de dezembro estão retornando, conforme os investidores recebem mais dados que mostram que o aperto monetário dos Estados Unidos pode estar perto do fim – mesmo que o próprio Federal Reserve, o banco central norte-americano, esteja evitando esse assunto.

Nesta semana, os investidores irão receber uma bateria de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. Na última terça (5) foi divulgado o JOLTS, que registrou uma queda no número de vagas abertas em outubro, abaixo da projeção do mercado.

Os números animaram quem estava preocupado com o mercado de trabalho aquecido. No entanto, ainda tem outros dados do setor para serem divulgados nos próximos dias, como o relatório ADP e o Payroll.

Além disso, o mercado também espera ansioso pela Super Quarta: no dia 13 de dezembro, os bancos federais daqui e dos Estados Unidos divulgarão as próximas taxas básicas de juros.

No Brasil, a expectativa é de que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anuncie a redução da Selic para 11,75% ao ano. Em falas recentes, o presidente do BC já afirmou que esse corte em 0,50 pontos percentuais é “adequado” para as duas próximas reuniões, o que pode levar os juros para 11,25% ao ano já em janeiro.

Todas essas boas expectativas são “ingredientes” que podem fazer o apetite ao risco do investidor aumentar cada vez mais. Com isso, o Ibovespa tem, sim, capacidade de decolar agora em dezembro, seguindo a tendência quase “natural” de um rali de final de ano completo. 

Mas, para poder capturar lucros com a Bolsa daqui até o final do ano, é preciso saber escolher as ações “filé mignon” – aquelas que os analistas enxergam com maiores chances de gerar ganho de capital sem precisar correr riscos inadequados. 

Afinal, como diz Felipe Miranda, analista e co-fundador da Empiricus Research, “o rali do lixo também já começou” – ou seja, as estrelas da Bolsa já estão valorizando, mas as ações “lixo”, aquelas que não valem a pena comprar agora, também.  

Mas, então, como fugir do ‘rali do lixo’?

Em momentos de otimismo, como é o de agora, é fácil se deixar levar pela euforia e acabar comprando qualquer ação – e, depois, ter que arcar com o prejuízo vindo da desvalorização desses ativos. 

Por isso, a melhor coisa a fazer é comprar papéis de empresas que são resilientes e que possuem modelos de negócio sólidos, capazes de proteger o patrimônio investido e, ao mesmo tempo, poder gerar lucros já a partir de dezembro – aproveitando da alta que ainda pode vir com o rali de final de ano. 

A Empiricus Research, casa de análise fundada por Rodolfo e Felipe, possui uma carteira mensal onde as 10 ações com maior potencial da Bolsa são recomendadas. E a boa notícia é que o acesso a essa carteira é totalmente gratuito

Clicando aqui ou no botão ao final desta matéria, você pode fazer o download do relatório com as 10 recomendações dos analistas da casa para você investir agora em dezembro. Aproveite essa chance de “pegar o bonde” do rali de final de ano e buscar lucros na Bolsa brasileira. 



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