Nesta quinta-feira (07) o Banco Central anunciou que o Pix automático vai começar a operar em 28 de outubro de 2024. Isso vai permitir que os usuários possam programar transações automáticas e recorrentes.
Será possível agendar previamente pagamentos que o cliente já sabe que precisará fazer com as empresas. Você vai poder agendar:
- Contas de consumo, como água e luz
- Mensalidades de escolas e de faculdades
- De academias e condomínios
- Parcelamento de empréstimos
Embora esse tipo de pagamento já possa ser feito por meio do débito automático, o BC avalia que o PIX automático será capaz de alcançar mais pessoas.
O Banco Central informou que a oferta do Pix Automático aos usuários pagantes será obrigatória para os participantes do Pix.
“Os participantes que não forem aprovados nos testes homologatórios e não disponibilizarem o Pix Automático a seus usuários no lançamento do serviço, a ocorrer em 28 de outubro de 2024, serão multados por dia de atraso na oferta (limitado a 60 dias).”
Lançamento do Pix Automático adiado
Antes o BC estava prometendo lançar o Pix Automático em abril de 2024. Agora a nova data de lançamento será em 28 de outubro do ano que vem. A própria instituição financeira confirmou a informação durante a 20ª edição da assembleia do Fórum Pix, evento promovido pelo Banco Central do Brasil.
Segundo o BC, o Pix já intermediou 66,5 bilhões de transações que movimentaram R$ 29,7 trilhões de 161 milhões de usuários.
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O que é Pix?
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, o Pix tem o potencial de:
- alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
- baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
- incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo;
- promover a inclusão financeira; e
- preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.