No mesmo dia em que o bitcoin (BTC) renovou as máximas de 2023, o Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou que passará a ofertar investimentos em criptomoedas em com a ajuda da sua plataforma de investimentos, o Íon.
Por enquanto, os clientes do maior banco privado do Brasil poderão negociar bitcoin e ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda do mundo. O custodiante dos tokens será o próprio Itaú.
A instituição destaca que o avanço regulatório no país contribuiu para a disponibilização de ativos digitais nas plataformas do banco, bem como uma demanda dos clientes.
“Entramos no mercado com uma conjuntura mais madura e a nossa custódia, estruturada com foco na segurança do cliente, é um elemento-chave”, destaca Guto Antunes, head da Itaú Digital Assets.
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Há quem não goste
Contudo, os investidores mais “tradicionais” do mercado de criptomoedas sempre ficam com o pé atrás quando uma grande empresa entra nos negócios.
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Isso porque existe a máxima de “quando você não tem as chaves [de acesso à carteira onde estão as criptomoedas], não são suas moedas”.
Mas essa é a visão daqueles que defendem a autocustódia de cripto. Outros setores enxergam a entrada de um gigante que registrou um lucro de R$ 9 bilhões no último trimestre como positiva para o mercado de ativos digitais como um todo.
Itaú entra de cabeça no universo cripto
Na etapa inicial, os clientes cadastrados na plataforma de investimentos poderão adquirir essas criptomoedas com valor mínimo de R$ 10.
A opção de compra será disponibilizada gradualmente aos clientes, que também poderão manifestar interesse em negociar criptomoedas pelo o próprio aplicativo do Íon.
O Itaú Digital Assets, segmento de ativos digitais do banco, também participa do projeto piloto para implementação do Drex, com foco em escalabilidade, privacidade e segurança.