O homem condenado pela morte do policial militar Roberto Pereira Abramovicius, conhecido como Brama, foi encontrado morto, na terça-feira (28), por servidores da Penitenciária “Dr. Paulo Luciano de Campos”, em Avaré, cidade no interior de São Paulo.
O crime que tirou a vida de Brama aconteceu em 2017, em um posto de combustível da zona Norte de Ribeirão Preto. Alef Vieira dos Santos cumpria pena de 26 anos e nove meses de prisão.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), ele foi encontrado sem vida às 6h45, durante a entrega do café da manhã. Ainda de acordo com o órgão, a penitenciária é composta por celas individuais, portanto, Alef estaria sozinho.
“A Polícia Civil foi acionada e realizada perícia técnica pelo Instituto de Criminalística. A direção da unidade abriu apuração e efetuou contato com os familiares do preso”, informou a SAP, em nota enviada ao portal.
O crime
Roberto Pereira Abramovicius foi morto no dia 21 de junho de 2017, por volta das 10h, em um posto de combustível na rua Américo Batista, no Jardim José Sampaio, em Ribeirão Preto.
O policial, que estava de folga da corporação, prestava serviço de segurança particular quando um homem chegou a pé e efetuou três disparos. O primeiro atingiu a cabeça do PM. Na sequência, o atirador roubou a moto de um cliente que abastecia no local e fugiu.
A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada para a Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE), mas não resistiu aos ferimentos.
Alef Vieira dos Santos foi condenado pelo crime após ser levado a júri popular, em 2019, acusado por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Morto por vingança
De acordo com a Polícia Civil, Alef Vieira matou o PM por vingança. Ele acreditava que Brama estava envolvido no assassinato de seu irmão, de 16 anos. O jovem foi morto a tiros em 2016, em frente à casa da avó, no bairro Jardim Jandaia.
Ainda de acordo com a polícia, o menor era suspeito de matar a tiros outro PM, em janeiro do mesmo ano. Na época, o adolescente chegou a ser detido e confessou que pilotava a moto onde estava o suposto atirador.
Também em 2016, de acordo com a Polícia Civil, a família de Alef chegou a registrar um boletim de ocorrência contra Roberto Pereira Abramovicius por ameaça.
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