Qualquer pessoa pode encontrar uma moeda antiga valiosa a qualquer momento no Brasil. Mas apenas uma pequena parcela da população consegue entender quais destas peças realmente são raras. Quem tem estas informações, pode ganhar um bom dinheiro no final das contas.
Mesmo que algumas peças não estejam mais em circulação, elas também podem ser consideradas raras em alguns casos, sobretudo se elas contarem com algum erro de fabricação. Por isso, é muito importante prestar atenção nestas falhas para não deixar a peça escapar.
Neste artigo, estamos falando especificamente sobre a moeda de 5 cruzeiros do ano de 1991. Trata-se de um exemplar muito famoso no meio dos colecionadores do Brasil hoje. Entretanto, apenas algumas pessoas conseguem identificar os exemplares que são realmente valiosos.
Identificando a peça
Primeiramente, vamos traçar o perfil básico desta moeda de 5 cruzeiros do ano de 1991. Os dados abaixo foram disponibilizados pelo Banco Central (BC), e são importantes para que o cidadão entenda exatamente de qual peça estamos falando neste artigo.
- Plano Monetário: Padrão Cruzeiro (1990 1993);
- Período: República;
- Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
- Diâmetro: 21.5mm;
- Peso: 3.97gr;
- Metal: Aço Inoxidável;
- Borda: Lisa;
- Reverso: Moeda;
- Moeda Desmonetizada;
- Desenho do Anverso: Desenho representando um salineiro acompanhado da data;
- Desenho do Reverso: Valor de face acompanhado do dístico ‘BRASIL’.
Quanto vale esta moeda?
Mas afinal de contas, quanto vale a moeda de 5 cruzeiros do ano de 1991? Considerando que você encontre esta peça em condições normais, ou seja, sem nenhum erro de cunhagem, saiba que ela pode ser vendida a, no máximo, R$ 100 caso ela esteja em ótimo estado de conservação.
Contudo, o fato é que esta peça pode ser vendida a muito mais dinheiro caso ela seja encontrada com o erro de duplicação nas palavras CRUZEIROS, BRASIL, além dos símbolos das estrelas. Nestes casos, é possível que o seu exemplar seja vendido a nada menos do que R$ 150.
O Cruzeiro no Brasil
Mesmo na época do Brasil Império, já existia uma preocupação com o material usado nas moedas que seriam usadas no comércio. De acordo com um relatório histórico do Banco Central, com o passar dos anos, os imperadores começaram a alterar o material usado na fabricação destas peças.
“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central
“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal”, completa o BC.
O cruzeiro foi o padrão monetário do país em três períodos. O primeiro foi entre 1942 e 1967, o segundo foi de 1970 a 1886 e o terceiro de 1999 a 1993, logo antes da chegada do real.
A primeira adoção do cruzeiro ocorreu durante o Estado Novo. Aquela foi a primeira vez que um governo nacional decidiu criar um padrão monetário no país. A ideia era justamente uniformizar todo o dinheiro que estava em circulação no território nacional. Naquele momento, 1 cruzeiro era equivalente a mil réis.
As moedas do Brasil
O Brasil já contou com várias moedas no decorrer da sua história, de modo que esta peça de 400 réis de 1932 foi apenas uma dentre tantas outras que já circularam pelas nossas ruas. Abaixo, você pode ver um resumo da nossa história monetária:
- Período colonial a 1942 – Réis
- De 1942 a 1967 – Cruzeiro
- De 1967 a 1970 – Cruzeiro Novo
- De 1970 a 1986 – Cruzeiro
- De 1986 a 1989 – Cruzado
- De 1989 a 1990 – Cruzado Novo
- De 1990 a 1993 – Cruzeiro
- De 1993 a 1994 – Cruzeiro Real
- De 1994 até os dias atuais – Real