“O atleta tem o direito, mas o técnico também o direito de bolsa-técnico. O técnico do boxe, por exemplo, a vida dele é a vida do atleta. O atleta vai ser beneficiado, mas ele [técnico] tem família, tem suas despesas, tem que dar conta do lazer, saúde e educação dos seus filhos. É importante que possamos avançar também na questão do bolsa técnico”, defendeu, sem indicar de onde poderiam vir os recursos.
Fila do INSS
Enquanto o Brasil debate a criação de uma nova aposentadoria, o fato é que os benefícios existentes seguem com problemas. Dados mais recentes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) indicam que mais de 1,6 milhão de pessoas estão na fila de espera pelo recebimento de um benefício previdenciário.
O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), voltou a falar nesta semana sobre a fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo ele, a culpa pelo tamanho da lista não seria do atual governo, mas da gestão anterior. De todo modo, ele seguiu prometendo zerar a fila de espera.
“Estamos cada vez mais focados na missão de enquadrar a fila do INSS em até 45 dias, que foi gerada nos últimos anos, bem como aprimorar os serviços. É o resgate de uma instituição que foi dilapidada”, disse, ao elogiar a gestão do atual presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
“Entre as prioridades do governo federal, a Previdência Social garante a cidadania de mais de 39 milhões de brasileiros e impulsiona o desenvolvimento da nação. Com o trabalho presencial e a reestruturação das agências, os beneficiários perceberão a evolução do maior programa social continuo do mundo. O povo precisa diariamente de todos nós e vamos responder com qualidade”, completou.
O fato, no entanto, é que o governo federal não deve conseguir cumprir a promessa de reduzir por completo a fila de espera para o recebimento de benefícios previdenciários do INSS. Desde o início do ano, a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do próprio ministro Carlos Lupi era reduzir a lista por completo até o final de 2023.